Honda CB 750 ( 7 GALOS )

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A marca fundada em 1947 por Soichiro Honda havia ganho projeção, na década de 60, com a pequena C100 Super Cub lançada em 1958, uma motoneta na medida exata para países que ainda se recuperavam da Segunda Guerra Mundial. Desde o ano seguinte a Honda estava presente no mercado americano, mas o público local não encontrava em sua linha a moto grande e potente que desejava.

A família CB contava então com modelos de 125 a 450 cm3, este um motor de dois cilindros e duplo comando. Outros fabricantes produziam, em pequenas quantidades, motos de quatro cilindros, como a MV Agusta 600 italiana e a enorme Munch alemã, com um 1.000 cm3 emprestado dos automóveis NSU. Mas essa opção implicava um incremento de tamanho e peso que prejudicaria o comportamento dinâmico e a facilidade de condução.

Assim, foi este objetivo -- um motor mais leve e compacto -- que norteou o projeto da CB 750, concluído a tempo para revelá-la no Salão de Tóquio de 1968. Em abril do ano seguinte era apresentada à imprensa, quase ao mesmo tempo, na pista de testes da Honda em Arakawa, Japão; no Brighton Show, na Inglaterra; no circuito de Nürburgring, na Alemanha; e no de Le Mans, na França.

A moto estabelecia novos padrões -- tanto para a Honda quanto para outras marcas. O quatro-em-linha de 736 cm3, com comando de válvulas no cabeçote e quatro carburadores, desenvolvia 67 cv de potência a 8.000 rpm e torque máximo de 6,1 m.kgm a 7.000 rpm. Apesar dos 218 kg a seco, podia levá-la a 192 km/h.

Um dos segredos das pequenas dimensões do motor era o virabrequim, forjado em única peça e apoiado como em motores de automóveis -- por mancais lisos bipartidos, lubrificados sob pressão. Do centro desse virabrequim saíam a árvore primária de transmissão e o acionamento do comando de válvulas, em vez de se usar suas extremidades, o que deixaria o motor mais largo. A lubrificação por cárter seco também contribuía, pois eliminava o reservatório de óleo convencional na parte inferior.

A CB 750 F Em junho de 1975, mantendo a série K em produção, a Honda introduzia a CB 750 F (Four, alusivo aos quatro cilindros), agora identificada por esta letra e um número (F0, F1, etc.). O estilo era modernizado, com destaque para o tanque de perfil longo, para 19 litros, e a rabeta esportiva. Os escapamentos vinham unificados (sistema 4-em-1), como nas CB 400 F e 550 F. Outras novidades eram a trava de guidão incorporada ao miolo de ignição, painel redesenhado e freio a disco também na roda traseira. No mercado europeu o guidão era mais baixo que nos EUA e Japão.

A versão F1 dava lugar em novembro de 1977 à F2, com rodas do tipo Comstar e motor pintado de preto. Com alguns ajustes mecânicos (carburadores e comando de válvulas), baseados na experiência com a Honda RCB de competição, a potência subia 6 cv, passando a 73 cv a 9.000 rpm, e a velocidade máxima chegava a 200 km/h.


Ela mostrando todo seu ronco , quando ouvi cheguei me arrepiar
gosto muito desses ronco de "arruelas no escapamento"


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